quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sindicato dos Bancários do Pará e CONTRAF/CUT assinam ACT 2013/2014 com o Banco da Amazônia

Modelo de gestão em RH, PCS, plano de saúde e outros temas voltarão a ser discutidos a partir de 8 de novembro, data da próxima reunião.


Assinado o ajuste preliminar ao ACT 2013/2014 do Banco da Amazônia

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Assinatura do Ajuste Preliminar com o Banco da AmazôniaApós 6 horas de reunião, que começou às 17h e encerrou às 23h, o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte assinaram nessa quarta-feira, 30 de outubro, o ajuste preliminar ao Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 e ao Acordo de PLR para o mesmo período.
Dessa forma fica garantida a vigência das cláusulas do ACT 2012/2013 até a assinatura do novo acordo, assim como a validade das propostas apresentadas pelo Banco da Amazônia aprovadas na assembleia do dia 22/10, a qual encerrou a greve de 34 dias no banco. Ainda não há previsão de data para a assinatura do novo ACT construído nessa Campanha Nacional.
Assinatura do Ajuste Preliminar com o Banco da AmazôniaUma nova reunião entre as partes ficou agendada para o próximo dia 8 de novembro, onde o banco apresentará seu projeto de gestão para a área de Recursos Humanos, momento em que as entidades sindicais retomarão as discussões sobre a atualização do Plano de Cargos e Salários.
“A assinatura desse documento nos respalda juridicamente na relação trabalhista com o banco e nos dá a garantia do cumprimento das cláusulas do atual e do novo acordo coletivo que assinaremos com o Banco da Amazônia”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
Assinatura do Ajuste Preliminar com o Banco da Amazônia“Agora vamos retomar os debates sobre o PCS, Plano de Saúde e outras demandas específicas da categoria no Banco da Amazônia em mesa permanente de negociação, e a participação dos empregados e empregadas do banco nesse processo será fundamental para podermos avançar em nossas reivindicações”, destaca o vice-presidente do Sindicato e empregado do banco, Marco Aurélio Vaz.
Participaram da reunião pelo Sindicato a presidenta Rosalina Amorim, o vice-presidente Marco Aurélio Vaz e o diretor jurídico Cristiano Moreno; o secretário de organização da Contraf-CUT Miguel Pereira, o vice-presidente da Fetec-CN Sérgio Trindade e a advogada do Sindicato, Dra. Adrissa Mello. Pelo Banco da Amazônia participaram o diretor da DIREC Wilson Evaristo e a gerente da GERUH Edwiges Lemanski.
Veja o que fica garantido com o ajuste preliminar:
- Adiantamento das diferenças salariais referentes aos meses de set e out/2013 será creditado nessa sexta-feira 1º/11/2013;
- Adiantamento de R$ 500,00 (PLR) – a ser creditado também nessa sexta-feira 1º/11/2013 (porém, caso o banco apresente prejuízo no exercício 2013, o valor deverá ser descontado do trabalhador);
- Pagamento das diferenças dos tíquetes e cesta-alimentação referentes aos meses de setembro, outubro e novembro, mediante crédito em cartão eletrônico, a ser processado nessa sexta-feira 1º/11/2013;
As diferenças decorrentes de conversões de licença-prêmio, abono assiduidade, férias, 1/3 constitucional de férias, auxílio-creche/babá, adicional noturno, quebras e riscos, serão pagas na folha de novembro.

> Clique aqui para ler o ajuste preliminar ao ACT
> Clique aqui para ler o ajuste preliminar de PLR

Fonte: Bancários PA e Contraf-CUT

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Banco da Amazônia não negocia a sério

      Mais uma vez os empregados do Banco da Amazônia saem frustrados de uma reunião de negociação com a empresa. Assim noticiou o Sindicato dos Bancários o resultado da rodada de negociação ocorrida na sexta-feira, dia 27.04. Mais informações em www.bancariospa.org.br.


Frustração na terceira mesa de negociação com o Banco da Amazônia

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A terceira mesa de negociação permanente de 2012 entre a Comissão de Negociação dos Empregados formada pelo Sindicato dos Bancários do Pará, a Fetec-CUT/CN e a Contraf-CUT, com o Banco da Amazônia ocorreu no final da tarde da última sexta-feira, 27 de abril, na matriz do Banco em Belém.  Mas antes de iniciar a reunião, a pedido das entidades sindicais, todos os presentes fizeram um minuto de silêncio pelo falecimento trágico da filha de uma empregada do Banco no túnel do entroncamento, em Belém, na quinta passada. 

Na abertura preliminar, os representantes das entidades sindicais ressaltaram o momento como sendo importante para os interesses da categoria, porém destacaram que o reagendamento da reunião, que deveria ter acontecido no dia 18, impossibilitou a participação do secretário de organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira. 
Além disso, o motivo do adiamento não foi informado às entidades e a nova data foi marcada pela própria direção do Banco sem consulta prévia aos demais envolvidos na mesa de negociação permanente. 
Para as entidades sindicais essa rodada de negociação permanente com o Banco da Amazônia foi frustrantePLR – O Banco da Amazônia respondeu que o pagamento da PLR será feito no dia 2 de maio e que a PLR Social será paga integralmente, mas que de acordo com resolução do DEST o Banco somente poderá pagar 80% do montante de 6,25% do lucro líquido destinado à PLR dos empregados, devido ao Banco não ter atingido a meta necessária para o pagamento total.
As entidades cobraram em mesa o cumprimento do Acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o pagamento integral da PLR para os empregados, já que após a publicação do Balanço Financeiro do Banco da Amazônia, no dia 13 de março, onde o Banco lucrou 78,6milhões em 2011, foi informado pela instituição que, desse total, 6,28 milhões seriam destinados para o pagamento da PLR.
Ocorre, no entanto, que o Tribunal Superior do Trabalho (TST), conforme o Acórdão proferido na sessão de julgamento do dia 12/12/2011 decidiu sobre o tema PLR o seguinte: 6,25% sobre o lucro líquido; manutenção da PLR Social equivalente a 3%; sendo o TOTAL DA PLR 9,25%; tendo como critério de distribuição: 60% proporcional e 40% linear; com antecipação de PLR no valor de R$ 500,00. Ou seja, o valor de PLR a ser distribuído para os empregados deve ser integral de 7,27 milhões no índice total de 9,25% sobre o lucro do Banco.
Dias parados – As entidades questionaram sobre as ameaças de desconto dos salários dos empregados que tiverem pendências após o prazo final de compensação (30 de abril). O Banco respondeu que vai analisar cada caso, mas para o empregado que se manifestou deliberadamente em não compensar, vai adotar o desconto por entender que houve subordinação à decisão judicial. As entidades discordaram e reafirmaram que está claro na decisão o não desconto dos dias parados que não forem compensados até da data limite definida pelo Tribunal.
Terceirização – Em relação à área de TI, o Banco afirmou que tem a intenção de fazer a substituição da mão de obra terceirizada pelos concursados do Banco gradativamente, conforme noticiamos no site do Sindicato durante essa semana (clique aqui e veja). Vale ressaltar que o Banco da Amazônia está sendo questionado judicialmente pelo Sindicato dos Bancários do Pará por estar descumprindo a determinação do TCU que estabelece a adequação entre o número de empregados e de serviços prestados por terceiros, e que no caso do Banco da Amazônia existe uma situação evidente que ocorre na área de Tecnologia da Informação
CAPAF – As entidades questionaram sobre a situação da CAPAF, mas o Banco disse que aguarda uma posição definitiva do interventor.
PCCS – Sobre esse ponto o Banco informou que somente irá tratar após a solução da Capaf.
Quadro de apoio – O Banco não deu retorno às entidades sobre a reivindicação da categoria de os empregados do Quadro de Apoio poder concorrer aos cargos comissionados.
Comissão de supervisor – Sobre as diferenças nos valores de comissão entre os supervisores de agência e da matriz, o Banco afirmou que vai aguardar a construção do novo PCCS, mas vai continuar estudando uma solução para acabar com as diferenças de comissões.
Administrativo e Operacional dos cash nas agências e PABs – Na última mesa de negociação as entidades solicitaram ao Banco esclarecimento a respeito da funcionalidade operacional dos entendimentos de manutenção dos cash das agências e postos. O Sindicato tem informação dos bancários de que o registro para o atendimento só pode ocorrer com a intervenção direta do empregado da unidade, e que a outra visão seria que esse monitoramento deveria ser centralizado pela administração da matriz. Sobre esse ponto, o Banco apenas disse que o problema não existe.
Programa de metas – O Banco informou que esse assunto diz respeito à gestão da empresa e que não passará maiores informações às entidades sindicais.
Programa de promoção – Na última reunião, as entidades colocaram a questão de que o Banco apresentou no dia 5 de março a todos os empregados um Programa de Metas e Produtividade, o qual privilegia o aumento da carteira comercial em relação à carteira de fomento e se contrapõe a finalidade primordial do Banco da Amazônia; e cobraram uma apresentação do Banco sobre esse Programa.
O Banco reconheceu os problemas no sistema e informou que as falhas já foram repassadas à SECTI para correção. Além disso, o Banco comunicou que só irá informar aos empregados a lista dos promovidos referente ao exercício de 2011, após a solução do problema no sistemaO Banco também informou que as promoções que estão sendo divulgadas são as automáticas, do TB1 para TB2.
Plano de Saúde CASF – Foi mais um tema em que o Banco da Amazônia não apresentou nenhuma novidade para a categoria. 
As entidades mantiveram a posição de se criar um GT para discutir e buscar uma solução para o assunto que aflige a categoria. O tema foi bastante lembrado durante a greve de 77 dias da última Campanha Salarial.
Pagamento de horas extras – As entidades reivindicam o fim do trabalho gratuito dentro do Banco da Amazônia, com o pagamento de todas as horas extras. Sobre esse ponto o diretor de recursos humanos, Wilson Evaristo, afirmou que o Banco não reconhece as horas extras e que, por esse motivo, nenhum empregado deve extrapolar sua jornada de trabalho.
Avaliação – Para as entidades sindicais essa rodada de negociação permanente com o Banco da Amazônia foi frustrante, já que o Banco não deu as respostas que eram esperadas pela categoria.
“Havia uma expectativa da nossa parte para que o Banco da Amazônia apresentasse nessa reunião de hoje respostas para uma série de assuntos que ficaram pendentes na rodada que tivemos em março e que reiteramos através de ofício. Mas infelizmente continuamos com a mesma postura morosa e pouca ativa do Banco para muitos assuntos, o que dificulta nosso avanço para muitos temas de interesse da categoria no Banco da Amazônia”, lamenta a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
“A mesa de negociação é uma oportunidade e um instrumento importante para debatermos questões específicas do Banco da Amazônia entre trabalhadores e diretoria, mas o Banco precisa valorizar esse espaço da mesma forma como as entidades sindicais valorizam. É constrangedor para nós virmos para um momento de discussão e construção de um processo e não termos posições consistentes por parte do Banco. Não aceitamos esse tipo de postura”, ressalta o coordenador de negociação dos empregados, vice-presidente do Sindicato e da Fetec-CUT/CN, Sérgio Trindade, que também é empregado do Banco da Amazônia.
Participaram da reunião a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim e os diretores da entidade Rômulo Weyl, Marco Aurélio Vaz e Luiz Otávio Pereira; o vice-presidente da Fetec-CUT/CN, Sérgio Trindade e o diretor da Federação, Roosevelt Santana; além da diretora do Sindicato dos Bancários de Rondônia, Maria do Socorro.
O Banco da Amazônia foi representado pelo diretor Wilson Evaristo, a gerente de RH, Ediwiges Lemanski, a gerente da GERED, Ana Leuda, o advogado do Banco, Éder Picanço, e pelo coordenador da comissão de negociação do Banco, José Moura.

Fonte: Bancários PA

sexta-feira, 27 de abril de 2012

AEBA deve explicações sobre déficit

      Depois da lamentável postura do presidente da AEBA durante a assembléia de prestação de contas do Sindicato, bancário do Banco da Amazônia quer saber o porque do déficit de R$ 85 mil na associação.


Déficit na AEBA merece explicação.

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Precisamos de explicaçõesNo último dia 9 de março de 2012, o Sindicato dos Bancários do Pará realizou assembléia geral ordinária em sua sede, para prestação de contas financeira e política da gestão do exercício de 2011. Naquele dia, diversos bancários participaram da referida assembléia, inclusive delegados sindicais do interior do Estado, que puderam tomar conhecimento onde o Sindicato investe os recursos que a categoria, espontaneamente, desconta a favor da entidade. Ao final da reunião a Assembléia aprovou a prestação de contas do Sindicato, por ampla maioria. 

A nota triste do evento foi a postura do presidente da AEBA, Sr. Silvio Kanner que, descontrolado e acompanhado de outros diretores da Associação, tentou agredir um diretor do Sindicato, conforme pode-se ver aqui. O objetivo declarado do Sr. Kanner era desaprovar as contas do Sindicato. Ele não teve a pretensão de esclarecer dúvidas antes de se posicionar. De forma arrogante, apenas declarou que todas as informações da entidade sindical eram mentirosas e que, portanto, deveriam ser desconsideradas e rejeitadas. Nenhuma prova apresentou que justificasse essa sua atitude.

Esta semana tomei conhecimento de que haverá uma assembléia para discutir a prestação de contas da AEBA. Vejam que interessante. Enquanto o Sr. Kanner queria rejeitar as contas do Sindicato que apresenta um superávit de R$ 206.000,00, o mesmo indivíduo apresenta para os associados da AEBA uma demonstração de resultados da nossa associação com um déficit de R$ 85.335,00 e quer que a aprovemos. 

Custa-me crer que o presidente da AEBA que nos apresenta um déficit dessa magnitude é o mesmo senhor que se vestiu para a guerra com o intuito de rejeitar as contas do Sindicato dos Bancários, quase chegando às vias de fato.

Na verdade, talvez o que o Sr. Kanner estivesse maquinando fosse exatamente rejeitar preliminarmente as contas do Sindicato por saber que questionamentos iriam surgir em relação às contas da AEBA.

Afinal, porque o déficit de R$ 85.335,00? Quais foram as atividades extraordinárias que a AEBA desempenhou no período que causaram tamanho rombo em suas contas? Porque não há uma linha sequer de esclarecimento sobre isso no site da AEBA? E porque a assembleia que irá debater e deliberar sobre um déficit orçamentário em nossa associação será realizada na próxima segunda-feira, 30 de abril, data imprensada entre o domingo e o feriado de 1º de maio?

Sinceramente, diante da postura tão truculenta e arrogante que o Sr. Kanner assumiu em relação ao Sindicato, é de fundamental importância que ele venha a público esclarecer essas dúvidas e, mais do que isso, emitir uma nota pública de desculpas à diretoria do Sindicato, da qual eu faço parte, por ter sido tão intolerante. É o mínimo que o momento exige.
Atenciosamente,

Cristiano Moreno
Diretor do Sindicato dos Bancários do Pará
Empregado do Banco da Amazônia na GERHU

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Banco Itaú: Quanto mais lucra, mais demite

      Banco Itaú demite milhares no País e reduz empregos, enquanto aumenta os lucros. 


Itaú pisa na bola

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itaunãodemitemeupaiO Itaú Unibanco, cuja propaganda fala em "vamos jogar bola", divulgou na terça-feira, 24 de abril, um lucro líquido de R$ 3,426 bilhões no primeiro trimestre deste ano. No entanto, o banco marcou gol contra ao fechar 1.964 postos de trabalho no período, o que acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses.
Segundo dados do Dieese, a instituição que tinha 104.022 funcionários em março de 2011, diminuiu para 98.258 em dezembro e reduziu para 96.204 em março de 2012, sendo "rebaixado" para a segunda divisão no campeonato do emprego.
"O lucro atual do Itaú, somado com o número de demissões do último período, somente reforça nossa posição de que essa instituição não tem responsabilidade social nenhuma e não se importa com a geração de emprego e o desenvolvimento do País. O compromisso do Itaú é sempre ampliar sua lucratividade com a super-exploração da mão de obra bancária", afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
"Cobramos uma negociação com urgência para discutir o fim das demissões e da política de rotatividade no Itaú, pois é inaceitável que, enquanto o Brasil cresce, o banco que mais lucra não gera nenhum emprego e, pelo contrário, ainda segue fechando vagas, pisando na bola do emprego", ressalta o diretor administrativo do Sindicato e funcionário do Itaú, Victor Hugo Lemos.
Outros números do balanço: "Com todo esse lucro, seria obrigação para o Itaú a suspensão imediatamente de sua política de demissões e rotatividade, a melhoria da remuneração de seus funcionários em vez dos bônus estratosféricos distribuídos injustamente aos executivos, a valorização do Programa Complementar de Resultados (PCR), que está sendo negociado com as entidades sindicais, e a garantia de condições dignas de trabalho, que começam com o registro correto da jornada no ponto eletrônico", ressalta diretor jurídico do Sindicato e funcionário do Itaú, Sandro Mattos.
Além disso, o Banco Itaú insiste em não investir na segurança de seus clientes e funcionários. Aqui no Pará o Itaú ainda não fez nenhum investimento para instalação de biombos em suas agências nas áreas de caixas e, para piorar, em algumas unidades não há porta com detector de metais e em outras agências a porta giratória é fictícia (não funciona), “isso é que pisar na bola” finaliza Sandro Mattos.
Fonte: Bancários PA

Sindicato faz ato público em frente ao Banco do Brasil

      Novamente o Banco do Brasil atenta contra os direitos dos funcionários constantes de Acordo Coletivo assinado pela própria empresa. Como afirma o companheiro Fábio Gian, diretor do Sindicato, parece que os dirigentes do Banco não leem o que assinam.


Banco do Brasil ignora Acordo Coletivo e descomissiona bancário

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Vamos continuar na luta até a reintegração do bancário afirmou Fábio GianUm ano depois e a cena se repete: Banco do Brasil ignora Acordo Coletivo e descomissiona bancário. Dessa vez, o desrespeito aos direitos dos trabalhadores foi na agência Presidente Vargas em Belém. No final do mês passado, um dos gerentes de serviços teve o salário reduzido em 75% após descomissionamento.
“Parece que a direção do Banco do Brasil não lê mesmo aquilo que assina. No Acordo Coletivo de Trabalho, mais precisamente na cláusula 42, para um bancário ser descomissionado, ele precisa ter pelo menos 3 ciclos avaliatórios consecutivos com resultados insatisfatórios. O que não aconteceu com o bancário, que mesmo assim teve parte de seu salário reduzido drasticamente, de uma forma humilhante na frente de todos os colegas de trabalho. O que para nós nada mais é do que assédio moral”, afirma o diretor do Sindicato e também funcionário do BB, Fábio Gian.
Gilmar Santos lembrou que essa não é a 1ª ve que o BB descomissiona de forma arbitráriaPor esse motivo, o Sindicato esteve na manhã desta quinta (26) em frente à agência onde tudo aconteceu para protestar, em alto e bom tom, contra a prática do assédio moral e o desrespeito ao Acordo Coletivo de Trabalho.
“Essa não é a primeira vez aqui no Pará em que o Banco do Brasil comete esse tipo de abuso. Ano passado o mesmo caso aconteceu na agência Nazaré onde também fizemos um ato em que até a Polícia Militar foi chamada pelo gestor, que não só desmarcou uma reunião que tínhamos agendado para tratar do assunto como também impediu a nossa entrada na agência para conversar com os trabalhadores. Buscamos na justiça a reintegração da bancária e conseguimos”, lembra o diretor do Sindicato e também funcionário do BB, Gilmar Santos.
Presidenta do Sindicato denunciou as irregularidades cometidas pelo BBEm março de 2011, o Banco descomissionou de forma arbitrária a gerente de serviços da agência Nazaré que havia acabado de retornar de uma licença saúde por acidente de trabalho. Cerca de três meses depois, a Justiça do Trabalho considerou nulo o ato de descomissionamento e determinou a imediata reintegração dela na mesma função e ainda condenou o Banco a pagar para a bancária a quantia correspondente à função comissionada dos meses vencidos.
“Assim como procuramos a justiça no ano passado, faremos o mesmo com esse caso mais recente, e esperamos que o resultado também seja positivo. Além disso, já enviamos ofício ao presidente do Banco e ao vice presidente de gestão de pessoas e cópia do documento para a auditoria do BB. Vamos continuar nessa luta até a reintegração do bancário”, ressalta a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
Fonte: Bancários PA

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mobilização dos trabalhadores adia sessão das PPP

      A sessão da Assembléia Legislativa que iria discutir o projeto de PPP tucana foi adiada. Menos mal. Os trabalhadores não aceitam a privatização dos serviços públicos no Pará. Está muito em evidência o que ocorreu com a Celpa após a privatização. Hoje a população do Pará é que paga a conta dos milhões que ajudaram a eleger Jatene na sua primeira eleição. De novo, NÃO!


Sessão para votação das PPP’s é adiada

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Trabalhadores ocuparam a entrada da Alepa em protesto contra as PPPs do Governo JateneFalta de quórum. Esse foi o motivo para o cancelamento da sessão desta quarta-feira (25) na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Apenas 3 deputados, dos 39 que compõem a casa, compareceram ao plenário. Uma das pautas que estariam em votação na plenária de hoje seria o projeto da Parceria Público Privada, mais conhecida como PPP.

O projeto que pretende privatizar 14 setores públicos do Estado, entre eles o Banpará, já foi pauta de outra sessão no final do ano passado, mas graças à pressão e organização de várias entidades sindicais, a votação do projeto foi transferida para esse ano.

O Sindicato dos Bancários do Pará junto com o Sindicato dos Urbanitários e a Central Única dos Trabalhadores lançou no ano passado a Frente contra Privatização do Pará, com o objetivo de mobilizar outras categorias e a população em geral a fazer parte desse movimento.
“A privatização é marca do governo PSDB, que tenta enganar a sociedade com a justificativa de que a iniciativa é sinônimo de melhoria dos serviços. Mas na prática, a própria população sabe que isso não acontece. A exemplo da Celpa, que hoje privatizada, oferece um dos piores serviços do Pará aos seus clientes. A empresa atualmente está com uma dívida de mais de 3 bilhões, a população corre o risco de ficar sem energia e os trabalhadores sem emprego. Agora querem fazer o mesmo com o Banpará e isso nós não podemos permitir”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

Segundo os parlamentares, a votação do projeto de privatização ficou para a sessão da próxima quarta-feira (2). “Acreditamos que essa possa ser uma estratégia do governo estadual de desmobilizar as entidades sindicais, já que a sessão está marcada para depois de um feriado prolongado. Mas a mobilização continua, e esses 6 dias que antecedem a votação serão para fortalecer a Frente Contra a Privatização. Desde já convidamos toda a população a ocupar as galerias da Alepa na próxima quarta”, convoca o diretor do Sindicato e da CUT Pará, Márcio Saldanha.

Fonte: Bancários PA

terça-feira, 24 de abril de 2012

Banco da Amazônia: Avanços no combate à terceirização

          Sindicato dos Bancários do Pará comemora o reposicionamento do Banco da Amazônia, que acena com treinamentos, contratações e substituições de terceirizados na área da Tecnologia da Informação. Durante a greve de 2011, o Sindicato encaminhou suas reivindicações, ingressou com ação judicial questionando a terceirização e cobrou do Banco em diversas oportunidades  mudanças na área. Agora, os trabalhadores começam a ver o resultado dessas ações. Veja matéria publicada no site do Sindicato:


Vitória no combate à Terceirização no Banco da Amazônia

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O combate à terceirização no Banco da Amazônia ganhou força no processo de construção da Campanha Nacional e Especifica de 2011Na última quarta-feira, 18 de abril, tivemos uma demonstração de que a luta do Sindicato dos Bancários do Pará, juntamente com a Contraf-CUT e a Fetec-CUT/CN contra a Terceirização no Banco da Amazônia já deu resultados: em reunião com os empregados de Tecnologia da Informação (TI), o novo secretário executivo da área disse que o Banco tem como meta para esse ano a substituição dos terceirizados da TI pelos concursados.

O secretário anunciou na reunião que vários cursos de qualificação dos empregados da área de TI estão previstos para 2012, a fim de que os técnicos do Banco assumam gradativamente as tarefas que são realizadas apenas pelos terceirizados. Com essas medidas, o Banco reconhece que a mão de obra terceirizada é um custo muito alto para a instituição, além do que, na maioria das vezes, o retorno na qualidade dos serviços prestados não está à altura das expectativas da empresa. Outra informação importante é que o Banco da Amazônia pretende contratar mais 53 empregados concursados para a área de TI.

As medidas a serem adotadas são uma demonstração clara de que a luta das entidades sindicais não está sendo em vão. O combate à terceirização no Banco da Amazônia ganhou força no processo de construção da Campanha Nacional e Específica de 2011, sobretudo após a histórica greve de 77 dias do ano passado construída pelos empregados e empregadas da instituição em todos os Estados onde há sede do Banco. 

O assunto terceirização foi pautado por diversas vezes pelo Sindicato, Contraf-CUT e Fetec-CUT/CN durante as mesas de negociação da Campanha Nacional 2011 no Banco da Amazônia, e foi mantida durante o ano de 2012 nas duas mesas de negociação permanente que ocorreram: uma em fevereiro (29) e outra em março (6). Além disso, o Sindicato também questiona o Banco sobre esse tema em uma ação judicial por estar descumprindo a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) que estabelece a adequação entre o número de empregados e de serviços prestados por terceiros.

“Existe no Banco da Amazônia, principalmente na área de TI, uma situação evidente de descumprimento da determinação do TCU sobre a questão de terceirizações, e o Sindicato tem sido incansável no combate à terceirização dentro da instituição. Defendemos arduamente a valorização dos empregados e empregadas do Banco para o fortalecimento da instituição em prol do desenvolvimento regional. Felizmente, a nossa luta contra a terceirização começa a surtir efeitos positivos”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

“A mudança que está ocorrendo no Banco da Amazônia em relação às terceirizações na área de TI não ocorrem por iniciativa do Banco. Essa situação se deve à luta dos colegas da Tecnologia, junto com as entidades sindicais. Não podemos esquecer que também movemos uma ação civil pública para pressionar o Banco no sentido de considerar a área de TI como área fim e não área meio. Por isso, as mudanças anunciadas pelo Banco representam a vitória da luta dos trabalhadores contra as terceirizações”, afirma o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia na área de TI, Marco Aurélio Vaz.

Fonte: Bancários PA

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Jarbas Vasconcelos retoma mandato na OAB/PA, hoje.

      Vamos prestigiar a retomada da vida democrática na OAB/PA e o fim de um ato de truculência de uma minoria que não se conforma em estar fora do centro do poder:


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sindicato convoca reunião com funcionários do Banpará

      O objetivo é mobilizar a categoria na luta por seus direitos e em defesa do próprio banco.


Reunião de mobilização com funcionários do Banpará é nesta sexta (20). Compareça!

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A direção do Banpará já deu provas que não respeita os direitos de seus funcionários. E nós, enquanto trabalhadores e trabalhadoras, não podemos ficar parados e nem nos sentirmos acuados diante de tanta injustiça. Chegou a hora de unirmos forças e lutar pelo fortalecimento da categoria e também do Banpará.
Para isso, o Sindicato dos Bancários do Pará, a Afbepa e a Fetec convocam todos os funcionários e funcionárias do Banco para a reunião de mobilização nesta sexta-feira (20), às 18h, na sede do Sindicato em Belém.
Entidades protestam em defesa do funcionalismo do BanparáAs entidades, que estão juntas na defesa dos interesses do funcionalismo, já realizaram vários atos para denunciar à sociedade as irregularidades que estão acontecendo no Banpará. No mês passado, o Sindicato, a Associação e a Federação fizeram uma manifestação em frente à agência matriz. No dia 5, foi a vez da agência Cidade Nova ser palco dos protestos em defesa dos trabalhadores, e na última terça (17) a concentração foi em frente à agência Palácio.Entidades na luta contra a postura autoritária da direção do Banpará
“Contudo, precisamos nos mobilizar cada vez mais, pois não se sabe o que ainda pode vir pela frente, já que a coerência não tem sido uma marca da gestão desta empresa. É preciso que os trabalhadores façam parte também desse movimento, pois só assim poderemos mudar essa triste realidade em que se encontra o Banpará”, convoca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
Não perca! Reunião de mobilização dos funcionários do Banpará, nesta sexta-feira (20), às 18h, na sede do Sindicato – Rua 28 de setembro, 1210 – Reduto (entre Doca e Quintino).
Fonte: Bancários PA